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Usina Hidrelétrica Teles Pires investiu R$ 10 milhões para a proteção e preservação da Floresta Amazônica
A Usina Hidrelétrica Teles Pires, localizada entre os estados de Mato Grosso e Pará, investiu R$ 10 milhões para a proteção e preservação da Floresta Amazônica. Desde a sua inauguração, em 2015, foram beneficiados por meio do Programa de Recomposição Florestal e da implantação da Área de Proteção Permanente (APP) 20 mil hectares, área que equivale a 28 mil campos de futebol. Até 2030, está previsto o plantio de dois mil hectares de mudas nativas.
Publicado em 24.02.2021 às 10h05
Fonte: UHE Teles Pires / Assessoria de Comunicação
As ações beneficiam todo o ecossistema local, protege nascentes e olhos d’água, reduz a erosão do solo e o assoreamento dos rios, proporciona abrigo e alimentação para os animais, equilibra o clima da região, pois a água da chuva que é armazenada em troncos e árvores evapora, reiniciando o ciclo da chuva, a preservação da floresta é também uma importante aliada no combate às mudanças climáticas, que é um dos compromissos da companhia.
Dentre os 20.000 hectares, cerca de 15.500 são de floresta nativa virgem, em estágio avançado de preservação e com grande diversidade de espécies da fauna e flora amazônica. A área privativa, que é monitorada e protegida pela usina, foi adquirida durante a fase de implantação do empreendimento. Hoje, é possível garantir a preservação natural do local, mitigando o risco de invasões, queimadas, extração ilegal de madeira e caça ilegal de animais silvestres.
Outros 978 hectares, estão em processo de regeneração de forma natural, devido à proteção contra a ação do homem. Que possibilita, a condução da sucessão natural do bioma, por meio do favorecimento da biodiversidade regional.
Por fim, a usina reflorestou cerca de 955 hectares de áreas degradadas - antigos pastos, lavouras e canteiros de obra. E até 2030, prevê o plantio de mais 2.000 hectares de floresta, em áreas que atualmente encontram-se em estado de degradação.Mudas espécies nativas – viveiro Eco vida.
O plantio é feito com mudas nativas da região, como o Cedro-rosa (Cedrela fissilis Vell.), o Ipê amarelo (Handroanthus serratifolius (Vahl) S.Grose) e o Mogno (Swietenia macrophylla King), e é realizado na Área de Preservação Permanente (APP) do reservatório da usina, como forma de recompor a cobertura vegetal suprimida para a implantação da UHE Teles Pires.
As mudas são oriundas do viveiro Eco Vida, localizado no município de Paranaíta (MT), mantido pela usina em um local disponibilizado pela prefeitura da cidade. Como parte da parceria, a UHE Teles Pires fornece ao município um total de 50 mil mudas ao ano, que ajudam na recuperação do passivo ambiental em propriedades rurais do município.
A UHE Teles Pires também preserva aproximadamente 194 km² de APP no entorno do reservatório. Uma das formas de proteger é cercar as áreas adquiridos para limitar o acesso do gado e de terceiros. Feito com mourões e estacas de madeira tratada, arame e porteiras, o cercamento é um trabalho contínuo para preservar as áreas florestadas, mas também possibilitar o uso sustentável da água. Até hoje, a CHTP já cercou aproximadamente 100 quilômetros do entorno da APP.
Os estudos feitos nas áreas de floresta junto à Usina Teles Pires desde 2014 não identificaram até hoje mudanças significativamente prejudiciais com relação à riqueza e à estrutura da flora local. Uma alta diversidade foi encontrada na região, com a presença de muitas espécies raras.
Logo no início, o programa inventariou 6.322 árvores de 322 espécies diferentes e outras 2.690 plantas de 254 espécies que compõem a floresta na área de implantação da UHE Teles Pires e no entorno do reservatório. Durante os estudos, novas espécies foram encontradas, como a orquídea batizada de Catasetum telespirense Benelli & Soares-Lopes.
Catasetum telespirense Benelli & Soares-Lopes.Após esse levantamento, algumas áreas com árvores, orquídeas, bromélias e outros vegetais foram catalogadas e passaram a ser monitoradas. Durante as visitas de campo, os técnicos da usina e instituições parceiras, verificam as estruturas das plantas e as condições do ambiente. Dessa forma, é possível acompanhar o desenvolvimento das espécies e identificar se houve alguma alteração. Os dados também são utilizados pelos programas de Recomposição Florestal e Implantação de Área de Preservação Permanente (APP) do Reservatório.
OS CUIDADOS CONTINUAM!
Não basta plantar, é preciso continuar cuidando! A equipe de Meio Ambiente da UHE Teles Pires, faz um monitoramento periódico como parte do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas e indica a necessidade de intervenções, inclusive replantio de mudas. Na transição de 2018 para 2020, mais 70.000 mudas foram replantadas para aumentar o movimento de genes das árvores nativas, importante para garantir que elas mantenham suas características e evitar o surgimento de novas espécies.
NÚMEROS VERDES
- 600 mil mudas é a capacidade de produção anual do nosso viveiro
- 114 espécies diferentes estão no viveiro
- Mais de 600 mil quilos de sementes resgatadas
- Mais de 120 mil plantas recém-nascidas resgatadas
- Mais de 2 milhões de mudas produzidas
- Mais de 1 milhão de mudas encaminhadas para plantio
PROGRAMAS SOCIOAMBIENTAIS
A UHE- Teles Pires já investiu R$ 565 milhões em programas socioambientais e para as comunidades indígenas da região e mais R$ 160 milhões serão destinados a essas iniciativas nos próximos 10 anos. Foram realizadas 25 obras em saúde, 14 em educação, 11 em infraestrutura cultura e lazer e três em segurança pública, três em assistência social. Em 2021, devem ser concluídas a Casa de Cultura e Memória de Paranaíta (MT) e a sala anexa ao Museu de História Natural de Alta Floresta (MT). O empreendimento já gerou para os governos locais R$ 100 milhões em impostos municipais e R$ 100 milhões em impostos estaduais, além de R$ 180 milhões em royalties, recursos que podem ser aportados em benefício da população.
UHE Teles Pires — A usina hidrelétrica é uma das mais eficientes do Brasil, com capacidade instalada de 1.820 MW, energia suficiente para abastecer aproximadamente 13,5 milhões de pessoas. Foram investidos na sua construção R$ 4 bilhões.