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Campanha de combate à violência contra a mulher realizada em Alta Floresta tem apoio da Hidrelétrica Teles Pires
Publicado em 30.11.2012 às 11h46
Fonte: UHE Teles Pires / Assessoria de Comunicação
O Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher foi comemorado em Alta Floresta com o evento Uma vida sem violência é direito de toda mulher, promovido pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) e Conselho Municipal dos Direito das Crianç\as e dos Adolescentes (CMDA), com o apoio da Companhia Hidrelétrica Teles Pires, Prefeitura de Alta Floresta e Faculdade de Direito de Alta Floresta (FADAF).A palestra Mulher em tempo de DST/AIDS proferida pelo coordenador de Saúde da CHTP, Vítor Carvalho, marcou a participação da empresa no evento. Segundo ele, as campanhas são mecanismos importantes de divulgação dos direitos das mulheres. Vitor lembra que os participantes das palestras serão agentes multiplicadores de informações. Foi possível notar a presença de homens na platéia o que, para o coordenador de Saúde, é muito importante. "Isso mostra que está havendo uma mudança de pensamento", afirmou ele. "Somente pelo fato de querer ouvir, isso (a presença de homens na platéia) já mostra uma preocupação com a integridade física e psicológica das mulheres", disse.Além da palestra da CHTP, prevista entre as ações do Programa de Controle e Prevenção de Doenças (P.29) e Programa de Reforço à Infraestrutura e aos Equipamentos Sociais (P.36) do Projeto Básico Ambiental (PBA) da UHE Teles Pires, foram realizadas blitz educativa, fórum de discussões, palestras e oficinas com escolas e entidades.A professora Mauriche Hoffman, do curso de Direito da FADAF, ressaltou que as mulheres estão mostrando o seu valor perante a sociedade. Segundo Mauriche, a violência psicológica pode deixar marcas difíceis de serem esquecidas. Recomendou, no entanto, que as mulheres que forem vítimas de agressões não deixem de fazer a denúncia para que seja possível garantir os direitos previstos em lei.De acordo com a presidente do Conselho Municipal dos Direito da Mulher (CMDM), Isabel Rocha, o município de Alta Floresta avançou nos últimos anos com a criação do Setor de Atendimento da Mulher, Infância e Idoso (SAMIC) pela Polícia Civil. Mas segundo ela, ainda é preciso haver mais avanços. Citou como necessária a criação de uma delegacia da mulher e de uma casa de amparo ou centro de referência da mulher para dar um atendimento adequado às vítimas de violência.Para a professora Dalva Lúcia Lauton, que reside há 25 anos em Alta Floresta, a união das entidades envolvidas na campanha pelos direitos da mulher é fundamental para a divulgação de informações sobre situações de violência. "Muitas mulheres acham normais certas situações. A partir do momento em que elas estão tendo acesso à informação, elas percebem que isso não é normal e irão procurar os órgãos competentes para denunciar", disse.Em 2008 a Organização das Nações Unidades (ONU) considerou a lei nº 11.340/06 – a Lei Maria da Penha, como uma das três melhores leis mundiais no enfrentamento à violência contra a mulher.