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CHTP promove campanha de combate às queimadas
A Companhia Hidrelétrica Teles Pires (CHTP), realizou nos meses de setembro e outubro a Campanha de Conscientização de Prevenção e Combate às Queimadas nos municípios de Alta Floresta e Paranaíta com distribuição de material informativo e promoção de teatro educativo em unidades escolares. Cerca de 500 alunos, da educação infantil ao 9º ano das escolas municipais Cristo Redentor, Maria Quitéria e Tancredo de Almeida Neves, localizadas no assentamento São Pedro, em Paranaíta, assistiram a peça teatral promovida pela CHTP.
Publicado em 13.10.2016 às 19h28
Fonte: UHE Teles Pires / Assessoria de Comunicação
O objetivo dessa atividade foi o de mobilizar os jovens estudantes para que eles sensibilizem a população sobre as consequências das queimadas. "A prática de queimadas acaba sendo utilizada como meio mais rápido de eliminar o lixo doméstico nas cidades e a vegetação na zona rural, para limpeza de áreas. E essa campanha abordou o que as queimadas podem causar à nossa saúde e ao meio ambiente como doenças respiratórias e alérgicas, destruição do ecossistema com impactos negativos ao solo, aos animais, à vegetação entre outros malefícios", explicou a coordenadora de Socioeconomia da CHTP, Marcileny Miranda.
O personagem Tião, interpretado pela bióloga Fabiana Cabral, da empresa Elo Ambiental, parceira do projeto, abordou o assunto de forma simples e bem humorada, mas sem perder a objetividade do tema, com interação dos alunos e corpo docente das escolas. Além do teatro, a CHTP afixou cartazes educativos sobre as queimadas em pontos estratégicos de grande circulação da população de Alta Floresta e Paranaíta como supermercados, órgãos públicos, sindicatos rurais e aeroporto, assim como a publicação desse material em redes sociais e jornais.
A diretora da Escola Cristo Redentor, Maria Lombardo, da comunidade Santa Marta, conta que nos últimos anos a situação no assentamento melhorou muito. "Antigamente tinha muita fumaça aqui, hoje já está mais controlado. As palestras e os trabalhos com os alunos acabam ajudando muito nesse processo de conscientização. Têm famílias que não queimam nem as folhas, elas utilizam para compostagem”. A estudante Valéria Gezualdo, do 9º ano da Escola Maria Quitéria, da comunidade Sombra da Manhã, destacou a importância da realização de atividades de sensibilização sobre as práticas de preservação e recuperação do meio ambiente nas unidades escolares. "As pessoas ficam mais conscientes do que estão fazendo e vão melhorando. Ao invés de queimar, é só juntar aquela madeira em um canto para se decompor. Queimar só vai prejudicar a saúde e o meio ambiente e com práticas erradas o que vai ser do mundo?", pontuou a aluna.