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CHTP promove intercâmbio sobre reflorestamento em Paranaíta
Empenhados nas atividades de Educação Ambiental, membros do projeto Com-Vida, além de alunos e professores das escolas municipais Maria Quitéria e São Pedro, localizadas na zona rural de Paranaíta, participaram no início deste mês de um intercâmbio para troca de experiências sobre recuperação de áreas degradadas.
Publicado em 17.12.2015 às 18h09
Fonte: UHE Teles Pires / Assessoria de Comunicação
O encontro foi promovido pela Companhia Hidrelétrica Teles Pires (CHTP) em parceria com a empresa Walm Engenharia e Tecnologia Ambiental e Secretaria Municipal de Educação no sítio São Sebastião, na comunidade São Pedro.
"Em maio de 2014, alunos de quatro escolas do assentamento e da comunidade São Pedro realizaram o plantio de mudas nativas em duas propriedades com objetivo de recuperar a mata ciliar e preservar as nascentes. Hoje viemos até a comunidade para analisar as práticas que deram certo ou não e depois iremos promover uma visita a outra propriedade do projeto, porque nosso objetivo é torná-las referência para que mais produtores possam desenvolver atividades de reflorestamento e de práticas sustentáveis que garantam os recursos hídricos, a fauna e a flora na região", explicou a coordenadora de Socioeconomia da CHTP, Marcileny Miranda.
O sítio São Sebastião possui 31 alqueires e tem como base a atividade leiteira, cria e recria de gado em pequena escala. Para reflorestar a área de preservação permanente (APP) do sítio, a CHTP viabilizou arame e mudas de 75 espécies nativas da região amazônica, a exemplo da itaúba, jatobá, embaúba, mogno, dentre outras cultivadas no Viveiro Eco Vida, mantido pelo empreendimento. Os cuidados para garantir o crescimento das mudas ficaram por conta dos moradores da gleba. O proprietário da unidade, Sebastião Guilherme, relata que o processo não é fácil e necessita de replantio, controle de formigas, coroamento entre outros cuidados. "Dá trabalho, mas se eu não faço, o outro não faz, daqui a pouco vai faltar água. As mudas ainda estão pequenas, mas já começam a melhorar o solo. Elas vão segurar água e a erosão, além de melhorar o ar. Vai valer a pena daqui um tempo chegar aqui e ver como está bonito", destacou.
A Aluna Caroline Bouzane, da Escola Municipal São Pedro, participou do plantio de mudas em 2014 na propriedade e fala da emoção de retornar ao local para acompanhar o processo. "É um presente pra gente ver como está agora. As mudas estão pequenas ainda e a gente andando ali, estava sofrendo com o calor, se existisse uma floresta, seria diferente. Todo mundo precisa ajudar a preservar nossas nascentes e rios", disse.
A analista ambiental da Walm, Luciana Swidersk, explica que as atividades de reflorestamento foram executadas no mesmo período, mas com métodos diferenciados. "A escola Tancredo Neves vai dar continuidade aos trabalhos e fazer o replantio de mudas na propriedade do Sr. Marcos Drumond, no assentamento São Pedro. E essa visita dos alunos e do projeto Com-Vida ao sítio São Sebastião, onde as mudas estão mais desenvolvidas, é importante para perceberam as diferenças na forma de plantio e cuidados necessários após essa etapa", finalizou a analista.