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Companhia Hidrelétrica Teles Pires utiliza drones para fiscalizar áreas de proteção ambiental de usina hidrelétrica
Tecnologia permite o acesso a imagens em alta resolução para dar mais rapidez e objetividade ao mapeamento e ao monitoramento das APPs da usina Teles Pires.
Publicado em 12.05.2021 às 10h00
Fonte: UHE Teles Pires / Assessoria de Comunicação
O uso da tecnologia pode contribuir com mais eficiência para as atividades no setor elétrico. Por isso, a inovação e a digitalização de processos fazem parte do dia a dia da UHE Teles Pires. Na usina hidrelétrica Teles Pires, localizada na divisa do estado de Mato Grosso e Pará, os veículos aéreos não-tripulados (VANTs), popularmente conhecidos como drones, são uma ferramenta para o monitoramento de uso e ocupação das Áreas de Preservação Permanente (APPs) do reservatório. Os equipamentos possibilitam o acesso a imagens em alta resolução, que podem ser trabalhadas por meio de ferramentas de fotogrametria, geoprocessamento e sensoriamento remoto, dando mais agilidade e objetividade ao mapeamento e ao monitoramento dessas áreas.
Nas APPs, são desenvolvidos diversos programas ambientais definidos em conjunto com os órgãos licenciadores, com objetivos como a recuperação de áreas, monitorar a fauna, flora e promover o reflorestamento. A Companhia atua também para monitorar essas áreas, buscando a manutenção da cobertura florestal e evitando ocorrências de ocupações indevidas.
Os drones contribuem com esse trabalho e propiciam a obtenção de imagens multitemporais de alta resolução. A partir delas, podem ser obtidos mosaicos de imagens de determinados locais, são as chamadas ortofotos, que, por sua vez, permitem que os técnicos possam avaliar e acompanhar de maneira detalhada a recuperação das Áreas de Preservação Permanente com um enfoque mais amplo.
O uso dos VANTs tem ainda uma vantagem para a segurança ocupacional dos técnicos. Com os dispositivos, é possível ter acesso à visualização da área de forma completa e rápida, reduzindo a necessidade de trabalhos em campo.
"O monitoramento com drones é uma realidade no nosso dia a dia, nos auxilia a executar nosso trabalho de conservação da biodiversidade, possibilita uma qualidade visual: tanto o mapa, quanto fotos e filmagens feitas com drone possuem qualidade tão boa quanto às imagens de satélite, permitindo análises mais eficazes e assertivas. Drones permitem chegar mais facilmente em áreas de difícil acesso e realizar levantamentos precisos para avaliação e assim possibilitar a tomada de decisão de forma mais rápida". afirma o Gestor Ambiental Arthur Loiola.
Preservação
Ao todo, são entorno de 20 mil hectares de APPs no bioma amazônico. Nessas APPs, são desenvolvidas atividades de conservação de áreas florestais já constituídas e plantios florestais com a utilização de diversas técnicas como, por exemplo, plantio total, enriquecimento, nucleação, condução de regeneração natural, entre outros, constituindo assim o maior patrimônio em conservação e regeneração de biodiversidade da Neoenergia.
A companhia tem compromisso com o desenvolvimento sustentável e a proteção ao meio ambiente e, por isso, considera que o respeito pela biodiversidade e pelos ecossistemas deve assumir um lugar protagonista no âmbito da estratégia empresarial. A companhia atua com o objetivo de alcançar perda líquida nula de biodiversidade até 2030, apostando – sempre que for possível – em um impacto líquido positivo nos novos projetos de infraestrutura.