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Diagnóstico turístico vai nortear planejamento de ações
Publicado em 29.08.2013 às 21h00
Fonte: UHE Teles Pires / Assessoria de Comunicação
Alta Floresta e Paranaíta são os primeiros municípios mato-grossenses a atualizarem o Diagnóstico Turístico, de acordo com a nova metodologia do Ministério do Turismo. O documento serve como base para as ações do Grupo Gestor de Turismo e para as administrações municipais usarem no cadastro de projetos do Ministério para a captação de recursos para o setor. A elaboração do diagnóstico foi promovido pela Companhia Hidrelétrica Teles Pires em parceria com o Sebrae/MT, em atendimento ao Programa de Apoio à Revitalização e Incremento da Atividade de Turismo da UHE Teles Pires.De acordo com a coordenadora de Projetos Sociais da Companhia Hidrelétrica, Marcileny Miranda, o diagnóstico é um levantamento de dados sobre os serviços, atrativos e equipamentos turísticos da área rural e urbana de Alta Floresta e Paranaíta, identificando as potencialidades e vocações da região. "Com esse levantamento será possível traçar estratégias para fomentar o turismo, implantando novas ações e potencializando os recursos que já existem na região", destacou a profissional.O diagnóstico foi apresentado em Paranaíta no dia 20 de agosto na Câmara Municipal e Alta Floresta, no dia 21 de agosto, no auditório do Sebrae/MT, para empresários de hotelaria, restaurantes, comércio, entidades, autoridades políticas, entre outros participantes. A consultora externa do Sebrae, Regiane Pascole, explica que o levantamento começou no mês de abril, com a coleta de dados para o elaboração do Inventário Turístico. "Demos início às atividades com as empresas. Atualizamos as informações e validamos com as pessoas ligadas ao turismo de cada município. Em conjunto com esse trabalho realizamos o diagnóstico turístico da região", disse a especialista.Segundo o levantamento realizado em Alta Floresta e Paranaíta, a região possui entre os atrativos 29 ilhas, 10 cachoeiras e corredeiras, cinco rios, uma lagoa, 12 unidades de conservação, seis sítios arqueológicos, duas bibliotecas, um museu, dois cineclubes, 13 grupos de artesanatos e trabalhos manuais, cinco locais de gastronomia típica, 13 grupos de expressões culturais , dança, música e arte cênicas.Os segmentos que mais se destacam como atrativos são a pesca esportiva, o ecoturismo e os eventos e as oportunidades de negócio. Entre os estados que mais visitam a região estão Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina e Pará. Já os turistas estrangeiros vêm de países como Alemanha, Estados Unidos, Canadá e Japão.Ainda segundo o levantamento, os meios de hospedagem de Paranaíta e Alta Floresta estão equipados com 766 quartos e 1.660 leitos, em 35 empreendimentos distribuídos em alojamento de floresta, flutuante, hotel, motel, pensão e pousada. A ocupação média anual dos meios de hospedagem é de 60%. O setor de alimentação tem capacidade para atender 10.090 pessoas ao dia em 38 estabelecimentos ligados ao gênero.Durante a apresentação do diagnóstico, o prefeito de Alta Floresta, Asiel Bezerra, destacou o potencial turístico da região e aprovou a iniciativa para elaboração do material. "Vamos aproveitar o diagnóstico feito pela Companhia Hidrelétrica e o Sebrae para buscar recursos no Ministério do Turismo e incentivar o setor em nossa região. Se o turista vem para Alta Floresta, ele precisa de hotéis, restaurantes, artesanatos e, isso tudo, vai fortalecer a economia de nosso município", disse o gestor público.