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Doenças endêmicas são monitoradas na área de abrangência da UHE Teles Pires
Publicado em 23.10.2013 às 17h12
Fonte: UHE Teles Pires / Assessoria de Comunicação
A Companhia Hidrelétrica Teles Pires realiza quinzenalmente, em Paranaíta, o monitoramento entomológico para identificar as áreas com maior concentração dos mosquitos transmissores de doenças endêmicas como dengue, malária e leishmaniose.As pesquisas são realizadas pela equipe da Ecosistema Engenharia, empresa contratada pela Companhia Hidrelétrica Teles Pires, responsável pelo monitoramento dos vetores, e estão com as atividades concentradas no canteiro de obras da UHE Teles Pires, na Pousada Pontal de Paranaíta, na Balsa do Cajueiro, no Bar do Pipoca e no Assentamento São Pedro. Os pesquisadores fazem mais de 2 mil visitas por mês na busca em residências, terrenos baldios e estabelecimentos comerciais, na área urbana de Paranaíta.Durante a execução das atividades, são instaladas armadilhas para atrair os mosquitos. O Ministério da Saúde estabelece o uso dessa metodologia para cidades de até 50 mil habitantes. Segundo o coordenador de saúde da Companhia Hidrelétrica Teles Pires, Vitor Carvalho, o trabalho ajuda a nortear as ações do poder público no combate a dengue, malária e a leishmaniose. "Nossa expectativa é que essa ferramenta facilite o monitoramento das epidemias em tempo real. A adoção de medidas de prevenção ajuda na contenção das doenças, principalmente, no período chuvoso", explicou.De acordo com Marcelo Nogueira, biólogo e coordenador de campo da Ecosistema, após os trabalhos de coleta das larvas dos insetos, os dados seguem para análise laboratorial. As informações resultantes desses exames servem para a produção do Boletim Epidemiológico da UHE Teles Pires. "Emitimos relatórios mensais para Companhia Hidrelétrica Teles Pires. Esses dados são encaminhados diretamente à Secretaria Municipal de Saúde do município e servem de subsídio para as ações de combate aos vetores e conscientização da população que são realizadas pelos agentes de saúde", afirma.Além disso, a comunidade recebe material informativo com orientações de como evitar os criadouros dos mosquitos. Para Ana Alves Rinaldi, moradora de Paranaíta há mais de 12 anos, a colaboração da população é fundamental. "Minha filha já teve dengue, mas não sabemos como ela foi contaminada. Depois disso fico sempre cuidando do quintal e acho que os vizinhos devem fazer o mesmo", frisou.A ação faz parte do Programa de Controle e Prevenção de Doenças (P.29) e Plano de Ação e Controle da Malária (P.30) do Projeto Básico Ambiental (PBA) da UHE Teles Pires.