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Estudantes de biologia da Unemat conhecem metodologias aplicadas no monitoramento da fauna na área de abrangência da UHE Teles Pires
Publicado em 12.07.2013 às 15h12
Fonte: UHE Teles Pires / Assessoria de Comunicação
Acadêmicos do curso de Ciências Biológicas do campus de Alta Floresta da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) participaram de aulas técnicas e práticas com a equipe executora do Programa de Monitoramento de Herpetofauna (anfíbios e répteis) e Mamíferos Terrestres da UHE Teles Pires. A atividade foi uma boa oportunidade para os alunos conhecerem metodologias de trabalho que estão sendo desenvolvidas na área de influência do empreendimento.Em relação aos répteis e anfíbios, os estudantes compreenderam as técnicas de amostragem que envolve a busca ativa e procura visual, que é um procedimento que consiste em caminhar lentamente ao longo da grade de trilhas, em que os animais são avistados ou ouvidos. Outra atividade apresentada foi a captura por meio de armadilhas que permanecem abertas por um número pré-determinado de noites consecutivas, sendo verificados todos os dias, no período matutino sempre que estão em atividade.No segundo dia do encontro, os participantes acompanharam o trabalho prático realizado com os mamíferos terrestres, onde são utilizadas armadilhas de captura tomahawk (gaiola de grade) e sherman (gaiola fechada). Todas as espécies capturadas são coletadas manualmente e, em seguida, são feitas a pesagem, medição, identificação e marcação de cada animal Após a realização deste processo, cada indivíduo é devolvido ao seu habitat.Os programas de monitoramento da fauna terrestre da UHE Teles Pires utilizam o método denominado Rapeld que realiza o levantamento de informações na área de influência do empreendimento. Segundo o biólogo da Biota, Juliano Neves, essa é uma metodologia que permite estabelecer parâmetros comparativos e os resultados obtidos nos diferentes locais que podem ser analisados por pesquisadores de formas igualitárias. O biólogo explica que uma aula prática em campo contribui para o aperfeiçoamento do futuro profissional. "Fui estudante e sei como é difícil conseguir um bom estágio e uma aula de campo. Essa ação contribui para o crescimento dos alunos", justifica. Ele explica que a ideia é repetir essa ação duas vezes ao ano para os acadêmicos da universidade.A estudante do sexto semestre de Ciências Biológicas da Unemat, Micaela Celante, diz que todo o acadêmico deveria ter a oportunidade de conhecer atividades em execução desta natureza. "Você vê tudo isso aqui na faculdade. Mas, é tudo teoria. Aqui posso vivenciar, é diferente. Esse contato é fundamental", afirmou.