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Hidrelétrica Teles Pires e Sebrae promovem Missão Piscicultura com produtores de Alta Floresta e Paranaíta.
Publicado em 20.08.2012 às 13h58
Fonte: UHE Teles Pires / Assessoria de Comunicação
Em mais uma ação conjunta, a Companhia Hidrelétrica Teles Pires (CHTP) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Mato Grosso (Sebrae/MT) iniciaram em 1º de agosto, a Missão Piscicultura à Baixada Cuiabana, que conta com a participação de 35 piscicultores de Alta Floresta e Paranaíta.O primeiro dia foi marcado pela visita a duas propriedades de criação de peixes. Uma delas, de pequeno porte (com até cinco hectares de lâmina d’água), localizada em Poconé (a 100 km de Cuiabá). A outra propriedade, de porte médio, possui 40 hectares de lâmina d’água, e está localizada em Várzea Grande. A área de criação de peixes de Poconé pertence à Maria da Glória Bezerra Chaves, que também é presidente da Associação dos Aquicultores de Mato Grosso (Aquamat). Durante todo o período da manhã, a proprietária e os piscicultores trocaram experiências e esclareceram dúvidas.“Os produtores têm que estar sempre pensando em novas soluções para o seu cotidiano. Mato Grosso é o maior produtor de peixes nativos. Os pequenos piscicultores também fazem muito pela cadeia (produtiva)", destacou Maria da Gloria.A presidente da Aquamat apresentou ainda aos piscicultores uma estrutura que inventou para cultivar alface e outras folhagens sobre a água. "Além da renda extra, posso fornecer mais este produto para merenda escolar do município. Outra vantagem está na sombra que faz no fundo do lago e os peixes se beneficiam”.Piscicultor há apenas três anos, Ademar Lourenço aprovou a iniciativa da CHTP e Sebrae. "Está sendo uma ótima oportunidade essa troca de experiências. Vou levar muitas novidades para minha criação de tambaqui, pintado, tambacu e tambatinga", afirmou.No dia seguinte, a Missão visitou uma fábrica em ração, localizada em Jaciara (144 Km de Cuiabá). Lá os participantes puderam conferir todo o processo de fabricação do insumo e entender a sua importância para a piscicultura. Segundo a Técnica de Agronegócios do Sebrae, Valéria Louise da Silva Pires, ainda há muitos produtores que dispensam a ração para economizar, alimentando os peixes com soja in natura e outros alimentos não processados. "O resultado final é um peixe que não aproveita 100% o produto, não gera o resultado esperado e isso é desperdício de dinheiro para o piscicultor”.A manhã do dia 03 foi marcada pela visita ao Mercado Municipal de Cuiabá, tradicional ponto de venda de peixes. O comércio é abastecido diretamente por pescadores da capital mato-grossense.No período da tarde, os piscicultores visitaram a Piscicultura Bom Futuro, localizada em Campo Verde (130 km de Cuiabá) e especializada na criação e comercialização de alevinos e peixes de água doce em cerca de 150 hectares de lâmina d’água. A empresa tem uma produtividade de aproximadamente 11 toneladas por ano e conta ainda com laboratório de reprodução.“Tivemos uma grande oportunidade durantes esses três dias de viagem. Pudemos conhecer todas as vertentes da piscicultura e espero que essa Missão seja o início de um trabalho maior que iremos realizar na nossa região. A maior lição é que juntos, os piscicultores podem fazer muito mais", destacou o produtor Firmino Costa Neto.O trabalho atende ao Programa de Apoio à Reinserção e Fomento das Atividades Econômicas Locais (P.37), do Projeto Básico Ambiental (PBA), da Usina Hidrelétrica Teles Pires. Com a execução realizada pelo Sebrae/MT, os participantes tem acesso uma ampla visão de mercado e viabilidade de negócio.