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Produtores rurais de Alta Floresta conhecem resultados obtidos pelo Balde Cheio
Publicado em 15.07.2013 às 12h48
Fonte: UHE Teles Pires / Assessoria de Comunicação
Vinte produtores rurais de Alta Floresta fizeram visita técnica em duas propriedades para conhecer melhor as ações executadas por meio do projeto Balde Cheio. A iniciativa, fruto de parceria entre a Companhia Hidrelétrica Teles Pires, o Sebrae/MT, a Embrapa e a Secretaria de Agricultura do município, tem como objetivo o aumento da produtividade da pecuária leiteira.As propriedades visitadas pelos produtores foram o Sítio da Pedra, em Nova Canaã do Norte, e o Sítio São Sebastião, em Colíder. O projeto Balde Cheio, que faz parte do Programa de Apoio à Reinserção e Fomento das Atividades Econômicas Locais da CHTP, será implantado em 16 propriedades de Alta Floresta, sendo quatro Unidades Demonstrativas e doze serão assistidas.De acordo com o consultor do Sebrae/MT, Rafael Becker, essa visita é muito importante para o processo de implantação do Balde Cheio. "Muitos produtores ficam desconfiados ou, até mesmo, não acreditam nessa metodologia", argumenta. Ele explica que os produtores, ao verem os resultados alcançados, se convencem da efetividade do projeto. "Eles podem observar, questionar e esclarecer dúvidas. Esse contato direto de produtor para produtor pode fazer a diferença”.O produtor rural Gilvan Ferreira da Silva, que atua há 19 anos na atividade leiteira, foi um dos que decidiram aderir ao projeto. Segundo ele, a assistência técnica especializada é um dos maiores benefícios da metodologia. Gilvan espera que a produção de leite em sua propriedade – que hoje gira em torno de 250 litros por dia - dobre com a implantação do Balde Cheio.As propriedades selecionadas em Alta Floresta contarão com planilhas de controle econômico, zootécnico (parição, cobertura, pesagem do leite, pesagem de fêmeas em crescimento) e planilhas relacionadas ao clima, que permitirão uma coleta de dados completa e, consequentemente, decisões mais precisas na administração da propriedade.As ações propostas pelo projeto são ajustadas à realidade da propriedade e do produtor. Em cada propriedade visitada será discutida a escolha da área a ser intensificada e a possibilidade de utilização de irrigação. O programa, com duração de quatro anos, se divide em quatro fases. No primeiro ano é realizada correção de solo, formação e recuperação de pastagem. No ano seguinte, prioriza-se o manejo de pastagem e irrigação. No terceiro ano, será feito o manejo do rebanho. No último ano, o foco estará na ordenha e qualidade do leite.