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Seminário aborda anseios da população sobre impactos causados pela UHE Teles Pires
No dia 15 março foi realizado o 1º Seminário de Elaboração de Prioridades, realizado pela Consultoria Independente, da Universidade Federal de Goiás (UFG). Foram discutidas com a população e representantes do poder público as obras de compensação do programa de Reforço à Infraestrutura e aos Equipamentos Sociais (P. 36).
Publicado em 16.03.2012 às 16h11
Fonte: UHE Teles Pires / Assessoria de Comunicação
No dia 15 março foi realizado o 1º Seminário de Elaboração de Prioridades, realizado pela Consultoria Independente, da Universidade Federal de Goiás (UFG). Foram discutidas com a população e representantes do poder público as obras de compensação do programa de Reforço à Infraestrutura e aos Equipamentos Sociais (P. 36).A empresa Consultoria Independente, composta por professores da UFG, foi contratada para monitorar se as obras de compensação estão sendo realizadas conforme apontamento feito pela Prefeitura de Paranaíta. Este seminário foi proposto para que esta consultoria mostrasse sua metodologia de trabalho e ouvisse a população para saber seus anseios em relação à construção da usina.Durante a manhã, os integrantes da Companhia Hidrelétrica Teles Pires (CHTP) fizeram uma apresentação para mostrar aos presentes como a empresa foi constituída, além de expor como está o andamento dos trabalhos no canteiro de obras.Os membros da consultoria ainda fizeram uma exposição geral sobre o sistema hidroelétrico nacional bem como sobre a proposta de trabalho a ser desenvolvido pelos mesmos.No período da tarde foram formados dois grupos de trabalho para apontar as carências do município no anseio de que a empresa possa aceitar as sugestões como forma de mitigação de impacto. Ao final dos trabalhos, os grupos solicitaram, principalmente, benfeitorias referentes ao lazer e segurança.Durante as considerações finais, o gerente do Meio Socioeconômico da CHTP, Paulo Novaes, disse que grande parte das sugestões propostas constam em outros programas que fazem parte do Plano Básico Ambiental (PBA) da UHE Teles Pires, portanto estas mesmas serão sanadas até o final do empreendimento. "Nós entendemos que o que foi visto aqui não são as dificuldades que a população enfrenta por conta da construção da usina. É preciso lembrar os avanços que aconteceram em Paranaíta com a chegada do empreendimento, como a valorização imobiliária, a valorização dos impostos e o aquecimento do comércio local. Entendemos que muito do que foi cobrado aqui é de responsabilidade do poder público. E vale ressaltar que todos os impactos causados pela usina serão compensados", afirmou o gerente.O prefeito de Paranaíta, Pedro Miyazima, disse que este seminário foi muito importante para que a população participe ativamente do processo de transição que está acontecendo em Paranaíta. "Vejo que nem tudo que precisa ser feito é de responsabilidade da usina. Contudo é preciso unir forças para que juntos possamos tornar a nossa cidade um lugar cada vez melhor de se viver apesar do aumento da população. Entendo que a fase inicial desse processo é muito difícil, mas o alinhamento existente entre a Companhia Hidrelétrica Teles Pires e a Prefeitura faz com que eu tenha a certeza de que estamos no caminho certo”.O representante do Ministério Público, Luciano Martins, participou do seminário e ressaltou que a função do órgão é monitorar e fiscalizar os impactos causados pelo empreendimento. "Entendemos as benfeitorias que a UHE Teles Pires está trazendo para a região, mas não é possível que um empreendimento desse porte não cause danos à população. Portanto a função do Ministério Público é monitorar e fiscalizar esses impactos”.